Activist susține diversitatea online pentru a combate discursul de ură.

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Ativista defende pluralidade online para frear discurso de ódio

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A influenciadora brasileira Beta Boechat comentou como mudanças em políticas de moderação de redes sociais podem impactar grupos excluídos e defendeu a manutenção de iniciativas de diversidade, equidade e inclusão por empresas, assim como o papel da internet na criação de redes de apoio.

Dia da Internet Mais Segura

Este dia, celebrado na segunda terça-feira de fevereiro, foi criado para impulsionar ações que combatem a violência no ambiente online, removendo hostilidade da tela para crianças e jovens.

A ONU News conversou com Beta Boechat sobre o risco de aumento do discurso de ódio, que se agravou após mudanças nas políticas de moderação de conteúdo por empresas como X (antigo Twitter) e Meta (proprietária do Facebook, WhatsApp e Instagram).

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Impacto sobre grupos excluídos

Para Boechat, grupos historicamente marginalizados, como pessoas transgender, são os mais afetados quando um discurso desumanizado se torna normal.

“É claro que isso cria um ambiente de insegurança extrema para esses grupos, o que é o mais assustador nessa história. A partir do momento em que uma pessoa transgender não é considerada um ser humano, não é considerada um cidadão, ela perde muitos direitos. A verdade é que pessoas transgender já estão acostumadas, em algum nível, a passar por essa situação. Recentemente começamos a tratar essas pessoas como detentoras de direitos. É muito assustador que na internet criemos esse ambiente de insegurança.”

O objetivo do Dia da Internet Mais Segura é empoderar os cidadãos com competências para utilizar a tecnologia digital de maneira responsável, respeitosa, crítica e criativa, minimizando os riscos associados à internet.

Representação plural

“Eu sinto que o problema do discurso de ódio vem desse lugar, da percepção do grupo, da ideia de que preciso me proteger de um mal externo que muitas vezes nem sei qual é. Esse mal externo acaba tomando o lugar de corpos dissidentes, como corpos LGBT, de outras religiões, etnias, ou de imigrantes e pessoas de cor. Sempre acabamos transformando nossos medos em pessoas para materializar essa ansiedade que sentimos o tempo todo. Isso acaba se tornando uma realidade na internet.”

A Unesco apoia que uma das ações mais importantes para combater o discurso de ódio é promover a representação pluralista nos espaços de mídia para indivíduos que frequentemente são alvos desses ataques.

Beta, que se identifica como mulher transgender, é uma das fundadoras do movimento Corpo Livre. Este iniciativa surgiu de uma ansiedade pessoal que ela vivenciava.

Para influenciadores, uma vez superada a ignorância sobre esses temas, é possível avançar em debates sobre práticas e limites. No entanto, ela ressaltou que crises políticas e econômicas tendem a elevar o conservadorismo.

Reflexão sobre a diversidade

Sobre um possível retrocesso na agenda da diversidade, a ativista acredita que é natural haver uma “movimentação cíclica” e que, em algum momento, esses temas voltarão a ser discutidos de forma mais aberta.

Beta fez um apelo para que as empresas não abandonem a compreensão que alcançaram em relação à diversidade, equidade e inclusão. Ela também enfatizou que o Brasil é um país muito plural, onde esses conceitos fazem parte da identidade nacional.

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